segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

VW Lupo no Brasil

A Volkswagen trabalha em um novo modelo para substituir o tradicionalíssimo Gol G4 no posto de carro  popular . E segundo informações, este modelo será o Lupo, que ira utilizar a mesma plataforma do subcompacto

O LUPO pode chegar ao Brasil em 2014, por um preço estimado entre R$ 20.000 e R$ 30.000, visando o público das classes C e D.



O nome Lupo não é novo na VW. Ele já foi utilizado em um carro lançado na Europa, mas que tinha características diferentes. O Lupo “brasileiro” será o primeiro modelo da linha "New Small Family" (nova pequena família) da montadora alemã, que servirá de base também a futuros lançamentos.

Ele terá medidas de 3,45m de comprimento, 1,63m de largura e 1,50m de altura. Possivelmente, o modelo usará os mesmos retrovisores que o Gol e o Fox, e terá uma traseira arredondada, com tampa de metal no porta-malas.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Gol BX Off Road

Imagine uma pessoa que gosta de off-road e tem aversão ao Jeep, por achá-lo desconfortável, pesado, instável e ultrapassado, principalmente quando se quer trabalhar sobre dunas, levando em conta que eixos rígidos e diferenciais que se arrastam sobre o solo atrapalhe em muito o seu rendimento.

A princípio pode parecer loucura, pois como imaginar um off-road sem o Jeep, mas às vezes ultrapassando estes parâmetros e conceitos pode-se chegar a alguma coisa incrível e totalmente foram dos padrões até então existentes.

Isto aconteceu no Brasil, na cidade de Porto Alegre, RS, onde um jovem inventor Sidnei Monza da Silveira (Sid Monza) concebeu um estranho veículo off-road, confortável, estável, ágil, confiável, barato, econômico e rústico.

Este estranho veículo o qual denominei BIMOTOR SID MONZA, cujo projeto é assim descrito pelo seu criador:
“Inicialmente na concepção cheguei a cogitar a adaptação de tração em um bajabug (fusca) que tinha mecânica ideal para o off-road em meu conceito, por ser leve, sem radiador, barato e de pouca manutenção, mas logo desisti de projetá-lo pela dificuldade de adaptação da tração na dianteira. A partir daí pensei no Gol BX, mesma mecânica do buguy, pensei na tração da Pampa 4x4 e esbarrei na complexidade, dificuldade de peças e a baixa altura... e, me veio o estalo, vou botar um motor análogo atrás como no bajabug.
Parece que o fizeram pensando nisto, a abertura das longarinas traseiras são perfeitas para a adaptação do motor, bastava abrir o assoalho do porta malas entre elas. O isolamento para o interno foi legal, na oficina que eu estava fazendo a funilaria tinha um Kombi em fase de pintura, e eu peguei a tampa traseira e esta se encaixou perfeitamente entre o acento e o cofre traseiro.

A partir daí partiu-se para os sistemas mecânicos, como o sistema de embreagem, onde foi colocado um servo freio hidráulico do caminhão Volkswagen que ficou ótimo e na caixa um varão comum. O veículo ficou excelente de freio, pois passou a contar com freios a disco nas quatro rodas. Os cubos de rodas aro 15`, quatro furos, são as do veículo Renault e os pneus Goodyear rechapados na versão Jeep-cross, sendo que foi necessário inverter o cubo da roda para melhor adaptação”.

A proposta inicial de se ter um veículo leve off-road, baratíssimo, confortável, potente e de baixíssima manutenção havia sido concluída e com êxito, podendo até afirmar se o primeiro 4x4 popular no Brasil.

Seu funcionamento é assim descrito pelo inventor: “É um bimotor, com dois sistemas idênticos e independente, inclusive parte elétrica, agregado, motor, caixa, eixos de freio, etc., com dois motores 1600 a ar, duas caixas de marchas, sendo que o sistema traseiro foi virado para trás com o pinhão da caixa invertido para as marchas ficarem para frente, o sistema de direção traseiro eu travei, mas se quisesse poderia tê-lo mantido. Muito simples, rústico e barato, no mais é acelerar e segurar o bicho e curtir as delícias do off-road.”

Sem dúvida este princípio lembra em muito o do veículo alemão Tempo G 1200 desenvolvido e produzido em série nos anos 30 e empregado por diversos exércitos antes e durante a segunda guerra mundial, inclusive pelo Exército Brasileiro, muito embora ambos os projetos não fossem contemporâneos e o mais novo desconhecia por completo a existência do anterior, há uma certa coincidência e só. Como o Tempo G 1200 este também pode ter aplicações militares, em situação de emergências em uma luta assimétrica, por exemplo.

A capacidade criadora e inventiva do brasileiro é algo surpreendente e muitas vezes se perde no tempo por falta de divulgação e a maioria passa despercebida, por ter sido criado em casa e às vezes como soluções simples e baratas, ao contrário do que existe em produção seriada e disponível no mercado, a um custo enorme e inacessível à maioria dos que admiram e gostam do off-road.



Ficha Técnica:

Nome original: GOL LS 1.6
Nome atual: BIMOTOR SID MONZA
Estrutura: Carroceria em chapas de aço estampado, estrutura monobloco diferenciada
Comprimento: 3,79m
Largura: 1,60m
Altura: 1,50m
Distância do solo: 0,50m
Peso: uns 800kg
Motor: Dois motores, um dianteiro e um traseiro, longitudinal, 4 cilindros, 1.584cc, 66 HP, carburação dupla, a ar por ventoinha tipo axial; a gasolina..
Transmissão: Traseira e dianteira, duas caixas de mudanças de 4 velocidades, à frente e uma à ré, sendo uma bloqueada. Embreagem monodisco a seco, platô tipo mola-membrana.
Suspensão: dianteira e traseira, MCPherson, independente, braços triangulares, colunas de suspensão com molas hilicoidais.
Direção: Tipo pinhão e cremalheira
Tripulação: 5 pessoas
Capacidade do tanque de combustível: 55 litros mais um tanque suplementar, em virtude dele estar com um motor à gasolina dianteiro e outro a álcool, traseiro que será convertido para gasolina




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